24 de julho de 2011

5 Invenções Desconhecidas de Thomas Edison

5. Carro elétrico

Como funciona um carro elétrico hoje em dia
Edison acreditava que os carros poderiam ser movidos a eletricidade, e em 1899 ele começou a desenvolver uma bateria de armazenamento alcalina que iria "abastecê-los". E olha que curioso: em 1900, cerca de 28% dos mais de 4 mil carros produzidos nos EUA funcionavam com eletricidade. O objetivo de Edison era criar uma bateria que pudesse rodar 160 km sem recarregar. Edison desistiu do projeto depois de quase dez anos porque a grande oferta de gasolina tornou o carro elétrico um ponto discutível.
Mas o trabalho de Edison não foi em vão - as bateiras de armazenamento se tornaram sua invenção mais lucrativa e foram usadas nas lâmpadas frontais dos mineiros, nos sinais de vias férreas e nas boias marítimas. Seu amigo Henry Ford usou as baterias de Edison no seu modelo Ts.


4. Casa de concreto

Mas ele não criou a casa de cabeça pra baixo...
Não satisfeito em ter melhorado a vida do americano médio com luz elétrica, filmes e toca-discos, o Mago de Menlo Park decidiu, na primeira metade do século 20, abolir as favelas urbanas e colocar a família de todo trabalhador em casas à prova de fogo a serem construídas acessivelmente em escala de massa. E do que essas casas eram feitas? Oh, de concreto, é claro, usando materiais da companhia Edison Portland Cement. Edison, lembrando sua própria classe-operária, disse que não teria lucro algum se a inciativa fossem bem-sucedida.
O plano de Edison era colocar o concreto em grandes moldes de madeira do tamanho e forma de uma casa, deia-lo curar e - voilá! Uma casa de concreto, com moldagem decorativa, canos de encamamento e até banheira moldados nela. Edison dizia que essas moradias seriam vendidas a cerca de US$ 1.200 - cerca de um terço do preço de uma casa normal construída na época.
Mas embora a Edison Portland Cement era usada em um monte de estruturas em torno da cidade de Nova York durante o boom da construção do começo dos anos 1900, as casas de concreto nunca pegaram. Os moldes e equipamento necessários para fazer as casas exigiam um enorme investimento financeiro que poucos construtores foram capazes de fazer. Imagem era outro problema - poucas famílias queriam não se incomodavam com o estigma social de se mudar para uma casa que era promovida como oportunidade para tirar as pessoas das favelas. Um outro fator: As casas eram simplesmente horrorosas. Em 1917, uma companhia administrada por amigos de Edison construiu 11 casas de concreto em Union, New Jersey, mas elas não foram bem recebidas e nunca mais foram feitas.
E como Edison esperava que você mobiliasse sua casa de concreto? Continue lendo para saber como o inventador teria se dado mal na decoração de interiores.


3.Mobília de concreto

Perceba toda a beleza deste estimado móvel
Por que um casal jovem ficaria endividado para comprar móveis que durariam apenas algumas décadas? Edison propôs que por metade do dinheiro, esse casal poderia obter uma casa cheia de móveis de concreto que durariam uma eternidade. Feita de espuma de ar injetado para manter o peso apenas uma vez e meia maior que o da mobília de madeira, a linha de concreto de Edison seria lixada e polida com acabamento parecido com o de espelhos ou de vidro colorido para parecer granulado de madeira. Edison dizia que poderia mobiliar uma casa inteira por menos de US$ 200.
Em 1911, a companhia d Edison moldou um piano, uma banheira e armários que poderiam hospedar os fonógrafos de Edison. Eles enviaram os armários para todo o país como uma façanha publicitária, e Edison afixou etiquetas no pacote perguntando se os entregadores poderiam carregá-la com cuidado. Os armários eram para ser entregues na cidade de Nova York, na feira anula da indústria de cimento, mas Edison não apareceu, e os armários nunca mais foram vistos. Há suspeitas de que os armários não sobreviveram À viagem.

2. Fonógrafo para bonecas ou outros brinquedos

Antes tivesse sido a Boneca Inflável...
Uma vez que Edison patenteou seu fonógrafo, ele começou a divisar formas de usá-lo. Uma ideia, mencionada pela primeira vez em uma nota de laboratório em 1877, mas não patenteada até 1890. era miniaturizar o fonógrafo e inseri-lo em uma boneca ou outro brinquedo, dando ao brinquedo inarticulado uma voz própria. O fonógrafo era fechado em um estojo de lata que compunha o peito da boneca, então braços e pernas prontos eram anexados ao corpo, junto com uma cabeça de biscuit feita na Alemanha. As bonecas falantes foram vendidas por cerca de US$ 10. Garotinhas sentavam em cabines na fábrica e gravavam músicas e canções de ninar que eram inscritas nos cilindros de cera para o fonógrafos tocarem.Infelizmente, a ideia de brinquedo falante estava muito além da tecnologia necessária para executá-la. A gravação de sons estava na sua infância, e os ruídos e chiados das primeiras gravações eram mais perturbadores do que supostamente eram as vozes das bonequinhas com cara de anjo. "As vozes dos pequenos monstros são desagradáveis de ouvir", reclamou um dos consumidores. A maioria das bonecas não tocava nada ou a voz era muito baixa para ser ouvida. A forma frágil das bonecas não protegia o delicado mecanismo de chacoalhões e sacudidas, e sua proposta como brinquedo do criança quase assegurou que o fonógrafo para bonecas não receberia os cuidados delicados necessários.


1. O telefone espiritual

Mas não foi ele quem criou o BananaPhone!
Nem Edison escapou do desejo de conversar com o além.Levando a ideia do telefone e do telégrafo mais adiante, Edison anunciou em outubro de 1920 que estava trabalhando em uma máquina para abrir linhas de comunicação com o mundo espiritual. Como efeito colateral da Primeira Guerra, o espiritualismo estava passando por um revival, e muitas pessoas esperavam que a ciência fornecesse um meio de acessar as almas dos mortos recentemente. O inventor, ele mesmo um agnóstico que admitia não ter ideia se o mundo espiritual existia, falou de seu objetivo a várias revistas e explicou ao jornal "The New York Times" que sua máquina mediria o que ele descreveu como as unidades de vida que se espalham pelo Universo depois da morte.
Edison se correspondia com o inventor britânico Sir William Cooke, que afirmou ter capturado imagens em fotografias espirituais. Essas fotos supostamente encorajaram Edison, mas ele nunca apresentou qualquer máquina que, como ele disse, poderia se comunicar com os mortos, e depois de sua própria morte, em 1931. nenhuma máquina foi encontrada. Muitas pessoas acreditam que ele estava apenas pregando uma peça nos repórteres com quem tinha falado sobre o "telefone espiritual".
Algumas pessoas afirmaram que, em uma sessão espírita em 1941, o espírito de Edison disse aos participantes que três de seus assistentes possuíam os planos. A máquina foi, de acordo com o relatado, supostamente construída, mas não funcionou. Mais tarde, em outra sessão espírita, Edison supostamente sugeriu algumas melhorias. O inventor Gilbert Wright foi apresentado e trabalhou na máquina até sua morte, em 1959, mas até onde se sabe, ele nunca a usou para contatar espíritos.

   Adaptado de How Stuff Works

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