28 de abril de 2011

Curiosidades da Semana

Homens com o dedo anular mais longo são mais atraentes

Mat Ridley já dizia em seu livro O que nos faz humanos? que o tamanho do dedo anular pode indicar a masculinidade de um homem. Agora, segundo um estudo publicado na revista Biological Sciences, da Royal Society britânica, quanto mais longo for o dedo anular de um homem em comparação com seu dedo indicador, mais atraente ele é considerado pelas mulheres. Os resultados revelam uma conexão entre a exposição fetal dos homens a certos hormônios e o desenvolvimento de determinados traços físicos relacionados com o atrativo sexual.
Estudos prévios mostram que a proporção entre o quarto e o segundo dedo da mão, especialmente da mão direita, é um indicador confiável da exposição de um homem ao hormônio testosterona durante a gestação no ventre materno. No novo estudo, Camille Ferdenzi, da Universidade de Gênova, realizou um experimento no qual 80 mulheres, de idades compreendidas entre 18 e 34 anos, olhavam imagens de 50 homens e davam notas para sua masculinidade e atrativo. Os resultados mostraram que os homens com o dedo anular mais longo obtiveram as pontuações mais altas. Ademais, o atrativo e a simetria facial também estavam muito relacionados.
A relação de tamanho entre o dedo anular e o dedo indicador também serve para avaliar o risco de contrair câncer de próstata, unido a altos níveis de testosterona.
 

 

Cientistas descobrem o gene do Homer Simpson

Pelo bom humor na ciência: pesquisadores da Emory University (EUA) descobriram que um gene expresso no cérebro, chamado de RGS14, que todo mundo tem, pode limitar a nossa capacidade intelectual – e daí, engraçadinhos, o apelidaram de “gene do Homer Simpson”.
Em uma série de testes, ratos com o tal gene “desligado” ficaram mais espertos: se lembraram de objetos vistos antes e aprenderam a sair de labirintos com mais rapidez do que os ratos normais. O que sugere que a presença do RGS14 pode “frear” algumas formas de aprendizagem e consolidação de memórias – possivelmente, não só nos ratos, mas na gente também.
Pena que ainda não dá para mandar aquele colega de trabalho mais lentinho correndo pra desligar o dele. Segundo os pesquisadores, o gene do Homer está ligado a uma parte do cérebro ainda pouco explorada. E, como não está tão claro do que ela é capaz, todo cuidado é pouco. Por ora, sabe-se que nos ratos com o RGS14 desligado os neurônios da região estabeleceram conexões mais fortes, o que melhora o desempenho cognitivo. Mas é possível que, ainda que a princípio os ratinhos não tenham apresentado qualquer efeito negativo, a falta do gene cause algum desequilíbrio que os caras ainda não identificaram.
“Uma grande questão que essa pesquisa levanta é por que nós, ou os ratos, teríamos um gene que nos torna menos espertos?”, diz o líder do estudo, John Hepler. Boa pergunta, né? 

Por que os velhos carecas não têm rugas na cabeça?

Por causa da menor flacidez e da falta de contração da musculatura do couro cabeludo. "Com a calvície, ocorrem atrofia e retração do tecido cutâneo do couro cabeludo, que vai ficando mais fino, com menos elasticidade, mais duro e esticado pela proximidade com o osso do crânio. Isso impede o surgimento de rugas", diz o dermatologista João Carlos Pereira, de São José do Rio Preto (SP). A retração e afinamento do couro cabeludo ocorrem por causa da atrofia dos folículos pilosos, que leva à perda de cabelos. Além disso, a musculatura da cabeça não se contrai para formar rugas - mesmo quando alguém franze a testa, não exercita os músculos lá de cima do cocuruto. "A única ruga que pode atingir o couro cabeludo, mas apenas parte dele, é quando o indivíduo dorme muito de um lado e dobra a pele de encontro ao travesseiro", diz o dermatologista Marcus Maia, de São Paulo. Já no rosto, é outra história. As rugas da face são, na maioria das vezes, ocasionadas pelo envelhecimento natural da pele e a conseqüente redução de fibras elásticas e de colágeno (proteína que confere força e flexibilidade à pele), pela lesão das fibras superficiais da pele causada pela radiação solar e pela nicotina, que também reduz a quantidade de colágeno da pele. "Quanto mais desses fatores um indivíduo tiver, maiores serão as suas rugas faciais", afirma Marcus.

 

Que peso uma pessoa deveria ter para deter uma bala com sua barriga?

 Imagem típica dos desenhos animados: o vilão tem uma barriga tão grande que as balas rebatem nela. Até que ponto este recurso "quadrinhesco" é inverossímil? Será que poderia existir uma pessoa tão obesa que pudesse sobreviver aos disparos de uma pistola, isto é, detendo o projétil antes de que chegasse aos órgãos vitais?
Para saber o dano produzido uma bala devemos medir duas coisas: a profundidade de penetração e a quantidade dos danos tissulares por centímetro da dita penetração.
Uma bala comum, isto é, uma bala de pistola 9 milímetros, é capaz de penetrar 60 centímetros na carne humana, originando uma média de um centímetro cúbico de lesão por centímetro de penetração. Isto ocorre sempre que a bala não seja bloqueada por algum osso, claro, algo que ocorre com frequência.
No entanto, esta penetração não é aplicável à gordura, que é aproximadamente um 10 % mais macia e menos densa que o músculo. Mas para simplificar as coisas, vamos imaginar que a gordura da barriga é como qualquer outra parte do corpo. E que considerando uma certa distância do disparo da pistola, reduzimos a capacidade de penetração a 30 centímetros. Então o sujeito capaz de deter balas deveria pesar nada menos que 650 kg, se atendemos os seguintes cálculos:
Existem várias fórmulas para calcular a área superficial do corpo. Utilizando a fórmula de Mosteller, que considera que a área da superfície corporal de um indivíduo em metros quadrados é igual a raiz quadrada do produto de sua altura em centímetros e seu peso em quilos, dividido por 60.
No caso de um homem de 175 centímetros de altura e 75 kg de3 peso, isto nos dá uma área de superfície corporal de 1,91 metros quadrados. De modo que para cobrir essa área com uma camada de gordura de 30 centímetro de espessura e de uma densidade de uma grama por centímetro cúbico, precisaríamos de pelo menos 573 kg. Se acrescentarmos a isso o peso do corpo, chegamos à conclusão de que o indivíduo a prova de balas característico pesaria 650 kg.

Por que temos a sensação de que o tempo está passando mais depressa?

Há várias hipóteses para o fenômeno, mas a mais aceita aponta que essa sensação está relacionada à quantidade enorme de informações e experiências a que estamos sujeitos atualmente. Quando experimentamos alguma coisa pela primeira vez, mais dados são armazenados em nossa memória, pois tudo é novidade. Isso rola, por exemplo, quando vamos pela primeira vez ao sítio de um amigo. Como não sabemos o caminho, nossos sentidos ficam mais ligados, absorvendo cada detalhe do trajeto. Nas outras vezes que voltamos lá, já conhecemos a rota e parece que ela encurtou, como se a primeira ida tivesse demorado mais. O mesmo vale para a nossa vida em geral – uma vez que muitas experiências são repetição do que já vivemos antes. Outra hipótese está associada à idade de cada pessoa. Para um jovem de 12 anos, por exemplo, chegar aos 18 parece levar uma eternidade – afinal, os seis anos de diferença correspondem a metade do tempo já vivido pela pessoa. Já para alguém que está na casa dos 60 anos, os mesmos seis anos representam apenas 10% de sua vida. Por isso, em geral a sensação de que o tempo está voando fica mais forte à medida que envelhecemos. Por fim, há ainda quem afirme que, como vivemos num cotidiano cada vez mais acelerado, impulsionado pelos avanços tecnológicos, estaríamos nos distanciando de um suposto ritmo biológico natural, mais lento. Esse descompasso é que daria a impressão de que o tempo está passando mais depressa.  

Créditos para Portal das Curiosidades

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